Desde o início do podcast em 2020 eu já havia planejado participar da Intermodal, uma feira que nunca havia visitado.
Nesse mesmo ano comecei a empreender e logo em seguida veio a pandemia, cancelando este e todos os eventos presenciais.
Tinha até a passagem comprada. ☹
Agora que estamos em “2020 Parte 3” aparentemente as feiras retornaram numa situação melhor e proporcionando um sentimento de segurança pós-pandemia, assim pude finalmente saciar minha vontade de conhecer o evento.
Porém, para a minha feliz surpresa e de toda a equipe, a Invoice Content não só visitou a feira, mas participou como expositora.
E, como sempre, escrever me ajuda a absorver melhor novas experiências, decidi compartilhar aqui algumas reflexões.
Ter um espaço próprio eleva sua credibilidade.
Sei que parece babaca mas é algo que ficou transparente em algumas pessoas que nos visitaram e de outros stands que visitamos e convidamos para conhecer nosso espaço.
E quando digo transpareceu, foi porque as pessoas demonstraram felicidade pelo nosso sucesso. 😊
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Ainda que esse espaço tenha sido apenas um Totem – lembrem que a Invoice completará 2 anos de CNPJ apenas em dezembro.
E é sabido que o metro quadrado lá cu$ta.
Logo, nossa presença como expositor na Intermodal demonstra que estamos acertando.
Consequentemente, esse espaço influenciou positivamente nas negociações em andamento (que começaram remotamente), bem como serviu para iniciar novas oportunidades.
Estar presente como expositor é muito mais desgastante.
Olha…
Você que está nessa vida de expor em feiras frequentemente, meu respeito por você aumentou pra caramba.
Porque uma coisa é ir como visitante, quando basicamente vamos nos stands que planejamos visitar e marcamos encontros encontros mais descontraídos e informais com quem temos maior afinidade.
Ou seja, é possível planejar o tempo dedicado à feira e o tempo extra vai depender dos comes, bebes e brindes (kkkkkkk), sendo que você pode conciliar tudo isso em todos os dias do evento.
Mas o expositor não. Esse tá lá para terminar a feira mais destruído que mercadoria frágil transportada em container LCL.
- Ele chega antes de abrir e vai embora depois que fecha.
- Trabalha no celular e resolve os imprevistos ao longo do dia.
- Dá atenção para todas as pessoas que o visitam.
- Finge que alguém chamou para fugir dos sem noção que não vão embora nunca.
- Precisa arrumar tempo para visitar os outros stands.
- Toma litros de água para não ficar rouco (levei uma mijada da equipe por causa disso).
Sem contar o acompanhamento evolutivo das dores no próprio corpo, que começam com os pés no 1º dia 1 e no 3º já coleciona salompas no quadril, costas, ombros, um torcicolo e a cabeça latejando de tanto falar e ouvir.
E por mais que o cansaço físico seja pesado, a mente é a que mais sofre, tanto que essa minha falta de costume exigiu que eu me isolasse de pessoas e redes sociais por 2 dias.
O tempo se torna mais escasso.
O espaço adquirido é um investimento que precisa ter retorno (e não apenas financeiro), logo, é lógico que é preciso tirar o máximo de proveito dele.
Contudo, fosse um ouvinte do podcast, um cliente atual ou um em potencial, raramente as conversas tomavam menos de 10 minutos.
O que numa conta básica, considerando o tempo de 9 horas por dia, significou em média 54 conversas, além do tempo gasto se deslocando lá dentro e resolvendo eventuais contratempos.
Diante dessa escassez de tempo é que tivemos certeza que levar uma parte da equipe foi certeiro.
E que equipe que temos! Não canso de elogiar. 😀
Sim, nós arrancamos o letreiro do totem para levar de lembrança.
Isso permitiu dar atenção a todos nos momentos de maior movimento e cobrir quem estivesse ausente, seja para ir comer, descansar ou para fazer o “social estratégico” com outros expositores.
Tem uma turma que se aproxima de um jeito bem exótico.
Lembra que mencionei que foram raras as conversas que levavam menos de 10 minutos? Pois bem, boa parte dessas eram as exóticas que não levavam 30 segundos.
Alguns sequer davam bom dia, passavam pela gente para ir até o nosso balcão para pegar um cartão e um flyer e saíam na mesma velocidade.
Outros davam bom dia, mas só queriam saber de pedir brindes e saíam sem perguntar o que nossa empresa fazia.
E não, não eram estudantes, pelo contrário, estes na verdade chegavam parabenizando o podcast e trocando ideia sobre ele.
Enfim, não sejam antissociais, se esforcem para uma conversinha.
E sugiro chupinhar brinde dos Armadores, esses sim que estão faturando bem nos últimos anos.
Valeu o investimento, mas principalmente porque tivemos planejamento.
Não fomos para a Intermodal para ostentar sucesso e ficar esperando que todos chegassem até nós.
É importante falar isso pois Comércio Exterior é uma área bem vaidosa, sabemos que isso rola.
Mas essa atitude no nosso caso seria uma burrice gigantesca, ainda mais “ostentando” um Totem que não era nada chamativo como um Stand.
Por isso que buscamos tornar nosso espaço vivo, realizando ações como:
- Enfatizar nas redes sociais que queríamos a visita de todos para que ninguém sentisse vergonha de se aproximar, independentemente do objetivo.
- Distribuir bottons de brinde que focavam mais no podcast e um flyer com uma brincadeira para sermos mencionados no Instagram.
- Interagir em todas as publicações que nos citavam.
- Ceder nosso espaço como ponto de encontro a clientes e parceiros que nos citassem;
- Convidar geral para prestigiarem a palestra da Sari por e-mail, redes sociais e durante a feira (não à toa que o espaço ficou lotado e com pessoas em pé); e
- Engajar com o tema da palestra da Sari pois interessava a todos níveis hierárquicos (Marketing Para Empresas de Comércio Exterior).
Por falar na palestra, sei que sou suspeito, mas ela foi foda.
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Além da excelente apresentação e oratória, a Sari proferiu uma mistura de aula, alerta e tapa na cara dos jurássicos do Comércio Exterior.
Pois faz parte de nossos valores incomodar quem está parado no tempo e insiste no errado.
Principalmente se o errado for condenável.
Se você assistiu, por favor, diga nos comentários se estou certo ou não.
Como foi bom finalmente conhecer tanta gente pessoalmente.
Uma licença para fugir um pouco do tema e abrir o coração.
Desde que publiquei meu primeiro texto em abril de 2018, foi só agora que eu participei de um evento do tamanho da Intermodal (no caso: a própria ahahaa).
E comparecer foi a oportunidade para conhecer pessoalmente muitas pessoas com quem eu tinha contato há praticamente 4 anos apenas no “mundo virtual”.
São pessoas que converso no LinkedIn, Instagram, no grupo do podcast no Telegram e no Grupo 12 do Comex Da Deprê.
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Se tem foto conosco, me mande.
Desde estudantes (que ainda não sofreram com um canal vermelho) a personalidades que são até hoje minhas referências na área.
Foram muitos abraços, risadas, fofocas (hihihihi), piadas… como se nos conhecêssemos pessoalmente há anos.
Cara, como tem gente legal, e muitos deles estão alinhados com nossos propósitos também.
E você, amiga(o)?
Esteve na Intermodal (como expositor ou visitante)? O que achou da feira? Conseguiu novas oportunidades? Viu nossa palestra? Aguardo seus comentários. 😉
Publicado originalmente no blog da invoicecontent.com
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Quem é o Jonas?
Estou desde 2007 atuando no comércio exterior e importação e, em 2018, decidi aliar meu amor pela escrita para ensinar e discutir sobre essa carreira que tanto aprecio, sempre de forma simples e bem humorada.
E o que começou como hobby, me rendeu a oportunidade de escrever, ensinar e atender diversas empresas do ramo através da Invoice Content.
O que é a Invoice Content?
É uma agência de marketing focada unicamente nas empresas e profissionais do comércio exterior. – Site – Instagram.
Não somos Trading Company, Despachante Aduaneiro, Agente de Cargas, nada! Apenas Agência de Marketing. Não me mande apresentações comerciais.
O que é a Invoice Cast?
Este é o nosso podcast sobre Comércio Exterior com o propósito de ensinar, gerar discussões e contar boas histórias de forma que seja um momento divertido e prazeroso falar de nossa área e assuntos correlatos. – Site – Spotify – Apple