Tem que ser muito doido (ou despreparado) para dizer que o SEO vai morrer com as Inteligências Artificiais. 😅
Eu, sinceramente, não sei porque ainda me assusto com tanta gente maluca no mundo do marketing, principalmente no digital, querendo ditar tendências e comportamentos sem o mínimo de estudo ou experiência.
Provavelmente você não me conhece, mas eu – Nícolas – trabalho com marketing desde os meus 13 anos de idade, nas mais variadas frentes que você possa imaginar. Hoje sou sócio da maior Agência de Marketing para Comércio Exterior do Brasil (temos só uns 10 concorrentes diretos, e daí? Somos a maior 🤣🤣).
Primeiro de tudo, você sabe o que são Inteligências Artificiais? Quando surgiram? De onde vieram? Onde vivem? Do que se alimentam?
É o que veremos neste artigo. Vem comigo!
O que são Inteligências Artificiais?
Bom, vamos perguntar pra quem tem lugar de fala?! Chat GPT, conta aí, o que você é?
A resposta:
Inteligências Artificiais (IAs) são sistemas computacionais projetados para simular o pensamento humano e executar tarefas que normalmente requerem inteligência humana.
O conceito de inteligência artificial surgiu na década de 1950, quando pesquisadores começaram a explorar a possibilidade de criar máquinas capazes de exibir inteligência semelhante à humana.
Elas funcionam com base em algoritmos, que são conjuntos de regras e instruções que determinam seu comportamento e suas respostas. Para se desenvolverem e melhorarem suas capacidades, as IAs dependem de dados de treinamento e de algoritmos sofisticados que permitem a aprendizagem e a otimização de seus modelos.
Vou começar frisando: DÉCADA DE 50 – sim, 1950! Não, você não leu errado, a primeira Inteligência Artificial foi criada há quase 70 anos e é amplamente conhecida como “Logic Theorist” (Teorista Lógico).
Foi desenvolvida em 1955 pelos pioneiros Allen Newell e Herbert A. Simon. O Logic Theorist era um programa de computador que podia provar teoremas matemáticos usando regras de lógica. Foi projetado para imitar o pensamento humano ao seguir passos lógicos para chegar a conclusões.
E ainda tem quem acredite que a IA seja uma mega novidade e que empregos vão desaparecer da noite para o dia. Sequer sabe que elas estão presentes em nossas vidas onde menos imaginamos.
Um exemplo é a câmera frontal do seu smartphone, que talvez você não saiba, mas não foi desenvolvida para tirar selfie, não, tá?! Mas isso é papo para outro artigo, que você pode conferir aqui.
Bora acalmar o coração, voltar para o tema principal e sair desse mundinho de faz de conta.
Vamos entender, afinal, por que o SEO não vai morrer – ao contrário do que falam, ele está mais forte e necessário do que nunca.
O SEO vai morrer?
Ao contrário do que você pode pensar ou ouvir (e eu não te culpo, pois muito “profissional” da área fala muita m3rd4), sites e blogs estão crescendo a níveis impressionantes!
Só em 2020, um dado até mais antigo para que você entenda a dimensão do que estamos falando, existiam mais de 930 mil sites ativos somente para o e-commerce no brasil.
Então é no mínimo estranho pensar que algo tão importante como o SEO (Search Engine Optimization) esteja em declínio.
Na verdade, ele nunca foi tão necessário.
Não é segredo para ninguém que a Inteligência Artificial facilita muito o operacional de diversos profissionais, do estagiário ao diretor.
Até porque com o bom uso da IA é possível acelerar projetos em diversas frentes, o que é muito positivo, mas (e sempre tem um mas) é justamente aí que entra a importância de um bom SEO e um bom conteúdo no seu site.
De fato, 2023 está sendo o ano das IAs, não por suas invenções, mas sim por uma abertura nunca vista antes, para que usuários comuns (como eu e você) tenhamos acessos a suas funcionalidades – e isso vem acelerando a produção de conteúdo em todos os nichos.
Como a Inteligência Artificial impacta o SEO de verdade?
Nem vou falar de outros motores de busca, vamos focar apenas no Google que está se tornando cada dia mais inteligente e aprimorando o uso de IA para processar as pesquisas com base na intenção de busca do usuário, atrelando de forma mais assertiva o uso das palavras-chave, em especial as de cauda longa, para satisfazer o usuário.
Um exemplo de algoritmo baseado em IA dos buscadores é o RankBrain do Google.
Com ele, é possível analisar diversas métricas de experiência do usuário, como taxa de rejeição e tempo de espera para determinar a classificação nos resultados de pesquisa, para melhorar e otimizar ainda mais a sua estrutura de SEO Orgânico e como produz conteúdo, para que consiga, com essas análises via IA, ser mais assertivo.
Estranho pensar que mesmo com tudo isso, tem gente na internet usando um “terrorismo” de que “isso ou aquilo” vai acabar porque quer te vender um produto diferente.
Ou simplesmente porque não sabe fazer o bom uso das ferramentas e gerar resultados como esse:
Para entender melhor no que esses números se refletem, em relação ao seu tráfego na pesquisa orgânica, ou seja, SEM INVESTIMENTO COM ADS, esse cliente da Invoice Content precisaria pagar pelo menos R$14.000,00 para obter o mesmo número de acessos no seu site.
E nesse outro caso de um cliente que trabalha com a gente desde quando a Invoice era só Jonas Vieira e, além da Invoice, investe internamente na produção de conteúdo para potencializar ainda mais seus resultados e economiza hoje, pelo menos, R$16.700,00.
Ou seja, ignorar resultados como esse é no mínimo falta de conhecimento (ou loucura 😅).
Como eu devo utilizar a IA?
Aplique inteligência artificial para realizar segmentações mais precisas, ela consegue ajudar com uma análise mais profunda dos algoritmos dos buscadores.
É possível produzir conteúdos mais alinhados com os perfis de consumidores analisados, o que potencializa os objetivos com a taxa de conversão dos leads.
Um estudo da Gartner, aponta que os níveis de satisfação do cliente devem crescer 25% até 2023 nas companhias que utilizam IA.
Para finalizar, volto a reforçar que a ideia de que as inteligências artificiais vão, do dia para a noite, encerrar serviços, profissões e técnicas é no mínimo irracional e infundada.
As IAs têm evoluído desde a década de 50, portanto, é irreal pensar que somente agora elas seriam responsáveis por uma extinção total e irreversível de práticas laborais. Na verdade, como profissional, você tem o dever e a oportunidade de atualizar-se constantemente e caminhar lado a lado com a evolução, aprendendo a utilizar as novas tecnologias a seu favor.
Isso tornará você mais competente, ágil e atualizado no mercado, em vez de ser deixado para trás.
Além disso, é essencial frisar que a produção de conteúdo e o SEO orgânico não estão nem perto de sua extinção. Ao contrário do que se pensa, as inteligências artificiais podem ser nossas grandes aliadas, ajudando a potencializar e acelerar os resultados que tanto perseguimos.
Com as IAs, é possível produzir conteúdos mais precisos e alinhados não somente com o público-alvo, mas também com os algoritmos dos motores de busca. Estamos em uma era em que a colaboração entre o humano e a máquina pode trazer ganhos expressivos em eficiência e eficácia.
A IA não vai substituir o seu trabalho
Por fim, apesar de todo o avanço, é importante entender que as inteligências artificiais ainda possuem suas limitações.
Ainda há aspectos que as IAs não conseguem substituir – em particular, a estratégia e a tomada de decisão humana são insubstituíveis. Por isso, esse uso deve ser cuidadoso e estratégico, como uma ferramenta que auxilia e não uma muleta em que você se apoia por comodidade.
É fácil perceber quando uma empresa ou profissional está usando a IA para mascarar a falta de esforço ou criatividade.
Use a IA para melhorar seu dia a dia, mas não permita que ela substitua sua essência humana. E assim, com esta perspectiva, o sucesso é garantido!
